Energia elétrica x energia solar: descubra o que mais vale a pena!

7 de novembro de 2022
7 min

Todas as manhãs, o sol aquece parte do planeta Terra, fazendo a água dos rios e mares evaporar, alimenta as plantas e aquecer o solo provocando ventos, dentre outros benefícios.

Os humanos descobriram como produzir fogo, aprenderam a cozinhar, se aquecer em noites frias e espantar animais selvagens, e posteriormente, o utilizaram para fundir metais e produzir diversos utensílios.

Outra forma primitiva foi a utilização de força motriz animal, da água e do vento. Com o tempo começaram a combinar o fogo com a água e obtiveram as máquinas a vapor, e a utilização de combustíveis fósseis.

A vida moderna trouxe bastante conforto e comodidade, que foi proporcionado pela energia elétrica, gerada, transmitida e distribuída a bilhões de pessoas no mundo inteiro, abastecendo a indústria, agronegócio, comércio e residências.

Porém, para produzir tanta energia elétrica, é necessário fazer uso de diversas matrizes energéticas, sendo as mais usadas: o carvão mineral, derivados de petróleo, gás natural e biomassa.

Mas nesses processos de transformação de energia, quase sempre causam algum impacto ambiental além de correrem o risco de esgotar um recurso natural. Por isso, nós temos a responsabilidade de cuidar para que a energia não seja mal utilizada ou desperdiçada.

hydroelectric power station
hydroelectric power station panorama

A energia elétrica comum ainda vale a pena?

No Brasil 65,2% de nossa geração de energia elétrica é proveniente de usinas hidrelétricas, que têm grandes obstáculos, onde longos períodos de seca diminuem os reservatórios de água e tornando o sistema instável, sendo necessário recorrer a outras fontes, como a geração de energia através de combustíveis fósseis que são caros e ainda produzem resíduos que impactam a natureza. Quando isso acontece, as concessionárias criam novas tarifas extras, o que encarece bastante o custo de energia elétrica, que é repassado para o consumidor que o repassa para toda cadeia produtiva. Ainda vale a pena lembrar que os combustíveis fósseis são esgotáveis e estão cada vez mais escassos e caros.

E a energia solar?

Já a energia solar é inesgotável e ilimitada, com os avanços tecnológicos dos últimos anos, e ao fato do clima no Brasil ser propício ao uso dessa fonte energética, o setor tem crescido muito e cada vez mais conta com incentivos governamentais que facilitam o seu desenvolvimento. Exemplo disso foram as isenções de impostos para a compra de produtos e equipamentos de energia solar até janeiro de 2022.

Segundo o dicionário, investimento é a aplicação de recursos, tempo, esforço etc. a fim de se obter algo.  E é exatamente isso que acontece quando se implanta o sistema fotovoltaico. Ele começa a gerar retorno a partir do momento em que ele começa a produzir energia. A sua despesa com a concessionária de energia pode reduzir em até 95% por mês.

Apesar do investimento no projeto, equipamentos e instalação ainda ser considerado elevado, o valor retornará de 4 a 7 anos. Ou seja, dentro desse período você terá debitado o valor economizado até alcançar o valor investido. Porém, mesmo com a exposição ao sol, chuva e demais intempéries, se forem realizadas as manutenções necessárias, os fabricantes em média garantem uma vida útil estimada de 20 anos, e a partir de no máximo o 8º ano, você alcançará a independência energética, e terá excelentes “dividendos”.

Mas não se preocupe, a manutenção é bastante simples e pode ser realizada pelo proprietário. Basta fazer a limpeza dos painéis que estejam muito sujos, o que não é algo tão frequente, já que eles possuem uma película protetora antiaderente que evita o acúmulo de sujeira, e a própria chuva consegue realizar a limpeza da poeira.

Ainda é necessário realizar a manutenção elétrica, que deve ser feita a cada 6 meses, mas por não ser dispendiosa, torna o sistema fotovoltaico extremamente vantajoso.

Por que mudar para a energia solar?

Segundo um estudo feito pela “Bloomberg New Energy Finance”, é previsto que a energia fotovoltaica chegará à liderança entre todas as matrizes energéticas do país até 2050. Pelo prognóstico, nesse período, 32% de toda a energia consumida no Brasil virá do sol, enquanto a de origem hídrica hoje é de 65%, será de apenas 30%.

Esse é um tema que está em alta porque em 2022 o Brasil atingiu a marca histórica de 14 gigawatts de capacidade instalada de energia solar fotovoltaica, a mesma potência da usina hidrelétrica binacional de Itaipu.

O setor já trouxe ao Brasil, desde 2012, mais de R$75 bilhões em novos investimentos, R$ 21 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 420 mil empregos, além de evitar a emissão de 18 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera. É bom lembrar que a última crise hídrica brasileira teve com os números acima, um aporte fantástico de recursos energéticos.

A geração de energia elétrica por painéis fotovoltaicos vale muito a pena, pois promove uma economia de até 95% na conta de luz, é limpa, renovável, inesgotável e promove o retorno do investimento melhor que muitos investimentos. Desde abril de 2012, quando a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) publicou a Resolução normativa 482/2012 – consumidor brasileiro pode gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis ou cogeração qualificada e inclusive fornecer o excedente para a rede de distribuição de sua localidade. Trata-se da Micro e da Minigeração Distribuídas de Energia Elétrica, inovações que aliam economia financeira, consciência socioambiental e auto sustentabilidade.

Os estímulos à geração distribuída se justificam pelos potenciais benefícios que tal modalidade pode proporcionar ao sistema elétrico. Entre eles, estão o adiamento de investimentos em expansão dos sistemas de transmissão e distribuição, o baixo impacto ambiental, a redução no carregamento das redes, a minimização das perdas e a diversificação da matriz energética.

Um dos fatores que torna muito atrativa a energia fotovoltaica, é a imunidade à inflação e às oscilações do mercado energético. Ou seja, mesmo que ocorram aumentos na tarifa, a produção local garante a autonomia da residência.

De acordo com dados da Agência, hoje mais de 72,5% dos sistemas fotovoltaicos instalados no Brasil são residenciais. E isso se deve aos benefícios que a produção de energia solar proporciona para os lares. Se você está se perguntando se a instalação de um sistema de energia solar residencial vale a pena, a seguir pontuamos os principais motivos para investir nessa tecnologia.

A pouco mais de 1 ano, um Grupo de investimentos imobiliários, que investe principalmente em shoppings, criou uma pequena usina de energia fotovoltaica, que pode baixar os custos operacionais de alguns de seus shoppings, apesar de estarem em estados diferentes.

Todos os setores da economia estão optando por fontes de energia sustentável e empresas de capital aberto (que operam em Bolsa de Valores), agora precisam investir em pautas como ESG, que conclamam as empresas a integrar fatores sociais, ambientais e de governança, por entender que o lucro não é o único parâmetro de crescimento de uma empresa, mas soma-se à preocupação do desenvolvimento sustentável e social de seu ecossistema.

Nesse sentido, a produção de energia solar é uma alternativa inteligente. Ela não afeta o meio ambiente, aproveita de um recurso abundante que é a luz do sol e ainda economiza a energia gerada em usinas hidrelétricas ou termelétricas, que provocam danos à biodiversidade e aos recursos naturais do planeta.

Energia solar cada vez mais acessível, graças aos avanços tecnológicos e ao aumento das demandas do setor, os equipamentos utilizados nos sistemas fotovoltaicos estão cada dia mais acessíveis. Além disso, existem linhas de financiamento que incentivam os consumidores e possibilitam que essa seja uma alternativa para cada vez mais pessoas.

Outra forma de se compreender o benefício obtido pela aquisição de um sistema de energia fotovoltaica é através do cálculo da taxa de retorno sobre o investimento. Para calcular qual a taxa de retorno anual ao se investir em um sistema de energia fotovoltaica, basta verificar qual é a proporção entre a economia obtida anualmente através do sistema e o investimento realizado.

Veja por exemplo o caso de um sistema de 3 kWp, suficiente para uma casa com quatro pessoas, cujo investimento fica em torno de R$18.000,00. No primeiro ano, este sistema gerará em torno de 4.500 kWh, o que representa um custo evitado de aproximadamente R$2.970, de acordo com a tarifa de energia residencial vigente no Rio de Janeiro. Assim, sua rentabilidade será dada por:

Rentabilidade = Economia (R$2.970) / Investimento (R$18.000,00) = 15,6%

Ou seja, neste caso, com um sistema fotovoltaico, é possível ter uma rentabilidade de 15,6% com um investimento de baixo risco, visto que as projeções de geração do sistema dependem apenas de condições climáticas e são baseadas em médias históricas.

Veja um comparativo com outros investimentos convencionais, e perceba como um sistema fotovoltaico, além de gerar uma energia limpa e renovável, pode ser ainda mais rentável economicamente:

RENDIMENTO DE INVESTIMENTOS  

Sistema Fotovoltaico                                               15,60%

CDB-DI 102% CDI                                                    14,30%

LCI/LCA 85% CDI + IR                                             14,28%

CDI                                                                           14,00%

Tesouro Selic 2017                                                  13,73%

CDB-DI 98% CDI                                                      13,70%

LCI/LCA 80% CDI + IR                                             13,40%

Tesouro Selic 2021                                                  13,31%

CDB-DI 95% CDI                                                      13,26%

CDB-DI 90% CDI                                                      12,52%

CDB-DI 85% CDI                                                      11,78%

CDB-DI 80% CDI                                                      11,05%

Poupança + IR                                                         10,07%

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Como a EcoPower auxilia na implementação de energia solar?

A EcoPower teve início com uma estrutura familiar na cidade de Barretos – interior de São Paulo em 2013, projetando e instalando sistemas fotovoltaicos conectados à rede. Ele é assim denominado, por permanecer conectado à rede de distribuição, para que em momentos cuja a produção de energia exceda a consumida, descarregue o excedente na linha de distribuição da concessionária de energia elétrica, em troca de crédito, que poderá ser consumido em momentos que a produção de energia seja nula ou menor do que a necessidade de consumo.

É um sistema mais barato por não ser necessário investir em baterias, além de poder utilizar o excedente creditado na rede de distribuição da companhia elétrica, conforme a lei que define a geração distribuída – Artigo 14 do Decreto-lei nº 5.163, de 2004.

Hoje já a EcoPower está presente e atuando em 26 estados do Brasil, mais o Distrito Federal, somando cerca de 30 mil projetos instalados, em vários segmentos, como:

  • RESIDENCIAL
  • EMPRESARIAL
  • INDUSTRIAL
  • RURAL

Ela é uma empresa sólida que desenvolveu parcerias com as principais players do mercado energia sustentável:

  • WEG
  • BYD
  • RISEN
  • ASTRONERGY
  • TRINASOLAR
  • E OUTRAS MENORES MAIS NÃO MENOS IMPORTANTES

O crescimento da demanda de mercado, proporcionou à EcoPower, a entrada no mercado de franquias, onde hoje possui mais de 200 franquias espalhadas pelo Brasil, desenvolvendo uma característica que demonstra o quanto ela está consolidada no setor, onde boa parte dos franqueados possuem mais de uma franquia em diferentes praças.

O segredo da EcoPower é atuar com ética e transparência, oferecendo soluções na área de energia solar com tecnologia de ponta e projetos personalizados, possuindo em estoque os principais insumos para seus projetos, e um excelente sistema logístico, capaz de entregar com rapidez e segurança.

Hoje são 300 colaboradores internos e mais de 700 externos, com a finalidade de dar suporte de forma centralizada, para garantir total eficiência.

Mas é importante lembrar, que cada projeto possui suas especificidades, necessidades, características geográficas e climáticas, que precisam ser observadas no momento de desenvolver o projeto. Após o levantamento necessário, buscamos atendê-lo entregando além de sua necessidade, otimizando o sistema para obtenção da melhor performance.

E certamente não seria possível realizar tal modelo, sem uma perfeita sinergia entre o corpo técnicos, fornecedores, instaladores e o suporte, que durante todo o tempo, fornecem indicadores sensíveis, para a constante evolução de nossos processos.

O Know-how da EcoPower é composto de fórmulas secretas, informações coletadas, tecnologias, técnicas e procedimentos, provados e aprovados nestes 9 anos, que se transformam em vantagens muito competitivas.

Somente no primeiro quadrimestre de 2022, já foram geradas em todo o território brasileiro 15.310 MW de potência instalada, por projetos realizados pela EcoPower. Com isso, transformamos nosso trabalho em excelente oportunidade de ajudar a tornar o Mundo em um local mais sustentável, proporcionando economia de recursos e satisfação de nossos clientes.

Murilo Mazer
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