A energia solar fotovoltaica está em constante expansão no Brasil e, somente na modalidade de Geração Distribuída (GD) – isto é, geração de energia elétrica por fontes renováveis no próprio local de consumo ou perto dele –, o setor deve crescer cerca de 3,15 vezes nos próximos dez anos.
É o que aponta o PDE 2031 (Plano Decenal de Expansão de Energia 2031), elaborado pela EPE (Empresa de Pesquisa Energética), com o apoio e a supervisão do MME (Ministério de Minas e Energia).
Em junho deste ano, a geração distribuída no Brasil atingiu o patamar de 11 GW, sendo 10,8 GW gerados por usinas de microgeração (até 75 KW) ou minigeração (acima de 75 KW até 5 MW) de energia solar fotovoltaica.
Segundo o documento do governo federal, a previsão é de que a geração distribuída chegue a 37 GW de potência instalada até 2031 e, desse valor, aproximadamente 34 GW sejam provenientes de energia solar fotovoltaica, o que corresponde a uma fatia de 92% do total.
“As fontes eólica e solar fotovoltaica têm se mostrado economicamente muito competitivas comparadas às demais tecnologias candidatas à expansão”, cita o PDE 2031, em sua página 84.
Tais perspectivas reforçam a ideia de que empreender na área de energia solar fotovoltaica, mais especificamente em projetos de geração distribuída, pode ser uma ótima opção para os investidores. Pensando nisso, trouxemos a você algumas informações úteis sobre o assunto. Leia abaixo.
Por que a geração distribuída está em alta?
Há vários motivos para o crescimento exponencial da modalidade de geração distribuída. Um deles é o avanço das tecnologias voltadas aos equipamentos fotovoltaicos, que tem garantido mais eficiência com menos investimentos.
Em comparação com o PDE 2030, a fonte solar fotovoltaica teve o tempo de vida útil aumentado de 20 para 25 anos, levando em conta informações de projetos típicos desse tipo de tecnologia.
Além disso, o preço dos kits está cada vez mais acessível. Segundo reportagem publicada no site da Época Negócios, em 2020, o preço médio dos painéis solares fotovoltaicos caiu quase 90% na última década, passando de 359 dólares por MWh para 40 dólares por MWh.
Inflação energética
Outro fator impactante é a “inflação energética”, que pesa no bolso dos consumidores cativos (consumidores comuns, que compram eletricidade das distribuidoras).
Neste ano, por exemplo, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou reajustes das bandeiras tarifárias , que chegam a 63,7%. Como se não bastasse, as concessionárias e permissionárias também têm aplicado aumentos ao longo do ano de 7% a 24% nas cobranças, que refletem a alta da inflação.
Dessa forma, a população fica sujeita a aumentos repentinos, fruto de decisões unilaterais das empresas e dos órgãos públicos, ao passo que, ao investir em geração própria, garante uma economia mensal de até 95% na conta de energia elétrica.
Lei 14.300/2022
Com a promulgação da Lei 14.300/2022, que institui o Marco Legal da Geração Distribuída no Brasil, muitas pessoas ficaram com medo de pagar taxas extras em suas instalações de sistemas fotovoltaicos, o que provocou um aumento na procura por esse tipo de serviço.
Na verdade, esse medo não se justifica, pois mesmo após a chamada “taxação do Sol” entrar em vigor, a energia solar fotovoltaica continuará valendo a pena.
Algumas mudanças serão implementadas, sim, para quem tiver sistemas on-grid instalados a partir de 07 de janeiro de 2023. Mas, em linhas gerais, essas mudanças serão benéficas tanto aos consumidores quanto aos empreendedores, que passam a contar com mais segurança jurídica para o setor.
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