Recentemente, a energia solar fotovoltaica assumiu a terceira posição na matriz energética brasileira, com 8,5% da potência instalada em território nacional, atrás somente da geração hídrica (53,5%) e da eólica (10,8%). Com esse resultado, a fonte supera as termelétricas movidas a gás natural (8,1%) e a biomassa (8%).
Segundo o CEO da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), Rodrigo Sauaia, é um resultado bastante expressivo, visto que, cinco anos atrás, a energia solar sequer aparecia no gráfico da matriz energética. “A fonte ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de ainda mais aumentos na conta de luz da população”, afirma.
A seguir, entenda o panorama atual do setor e suas projeções futuras. Continue a leitura!
Energia solar x Itaipu
Em março de 2022, a energia solar fotovoltaica já havia ultrapassado a marca de 14 GW (gigawatts) de potência operacional no Brasil, considerando-se as usinas de grande porte somadas aos sistemas de geração própria, como os de telhados, fachadas e pequenos terrenos. Dessa forma, a fonte solar superou, pela primeira vez, a capacidade de produção da Itaipu Binacional, maior hidrelétrica do Brasil e uma das maiores do mundo.
De acordo com a Absolar, a potência instalada de energia solar fotovoltaica tem crescido em torno de 1 GW por mês no País, desde o início deste ano. Até julho, foram registrados 17,5 GW. Se continuar no mesmo ritmo de crescimento, estima-se que esse tipo de geração alcançará o dobro da capacidade de Itaipu até fevereiro de 2023.
Empresas de energia solar
O aumento do share (fatia do mercado) tem relação direta com a expansão das empresas de energia solar. Isso porque dos 17,5 GW instalados em 2022, 31% são provenientes de usinas de grande porte (geração centralizada) e 69% de sistemas residenciais, comerciais e industriais (geração distribuída).
A EcoPower tem registrado grande procura do público, especialmente para sistemas de micro e minigeração. De janeiro a julho de 2022, a empresa de energia solar já instalou 75.896 kWp (quilowatt-pico) – o que representa quase 10% a mais do que toda a produção do ano passado. A meta é chegar aos 120 mil kWp até dezembro. Vale dizer que, no universo da energia solar, o kWp significa o máximo de energia produzida em condições ideais.
Com o intuito de atender a essa demanda crescente, a rede também tem aumentado. Atualmente, são 258 unidades espalhadas pelos 26 estados brasileiros e o Distrito Federal. A meta é chegar a 400 franquias até o fim deste ano.
Tendência global
O movimento do mercado nacional acompanha uma forte tendência em todo o mundo. Estudo da BloombergNEF (BNEF) mostra que o investimento global em fontes renováveis, como a solar e a eólica, totalizou 226 bilhões de dólares no primeiro semestre de 2022 – volume recorde para o período.
Somente os investimentos em novos projetos de geração solar de todos os portes resultaram em 120 bilhões de dólares, um avanço de 33% em comparação com os primeiros seis meses do ano passado.
Outro estudo internacional, o Global Market Outlook for Solar Power 2022-2026, informa que o Brasil irá assumir cada vez mais o protagonismo do setor na América Latina e no mundo, tornando-se um dos principais mercados globais nos próximos anos. A expectativa é de que o País atinja 54 GW de potência instalada até 2026.
Para o sócio-fundador da EcoPower Anderson Oliveira, o setor vive um ótimo momento, por várias razões. “Com a guerra na Ucrânia, muitas empresas intensificaram a busca por soluções energéticas renováveis, para não depender das variações de preços do petróleo e do gás. Além disso, o novo Marco Legal da Geração Distribuída tem trazido mais estabilidade para os investidores e os consumidores”, aponta.
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